Chita

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Pra quem não me conhece sabe que AMO Chita, e tem tudo a ver com a festa.

Ai vai um pouco da História da Chita, tirei do Site da Tock Stock.

Mágica. Encantadora. Folclórica.

De padronagem originária da Índia, país que proíbe a reprodução em desenho de animais ou figuras humanas, a chita chegou definitivamente ao Brasil por herança de Portugal, pelos idos do século XV, porém sua releitura só se deu quando a Coroa Portuguesa permitiu a impressão de tecidos e papel no país.

Estes tecidos estampados com flores miúdas e delicadas se multiplicaram em uma explosão de cores e formatos. Foi no Brasil que as estampas se transformaram em grandes flores com o contorno em preto, conquistando as camadas mais pobres da população. Por serem muito baratos, integraram-se ao folclore nacional e ficaram conhecidos, primeiramente, em cortinas e almofadas.

A chita é, basicamente, um tecido de algodão chamado de morim, caracterizado por tramas simples, e por desenhos ingênuos, limpos e chapados. As cores intensas servem para despistar irregularidades do próprio tecido, e são aparentemente puras, indo do vermelho ao azul; do amarelo ao verde.

Nos dicionários, chita é um tecido ordinário de algodão, estampado em cores. Já considerada um sinônimo de kitsch, transformou a história ganhando status de nobreza nas casas contemporâneas e dando lugar à valorização de acessórios e itens de decoração com muita personalidade.

Hoje, o que se chama de chita não é mais de puro algodão, e nem todo pano de algodão estampado é chita. As estampas são muitas, e não só de flores, apresentando-se em várias facetas.

É a cara do Brasil. Ela tem temperamento nacional. É alegre, colorida, expansiva, sensual, maliciosa, abusada, expõe-se, mas não perde a ingenuidade¿, enumera Renata Mellão, sobre suas pesquisas para o livro 'Que chita bacana', que idealizou e coordenou em parceria com o designer Renato Imbroisi.




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